Quando o leste encontrou o oeste, esgotaram-se as longitudes. Os ventos de lá, suas auroras e crepúsculos de cores hipnotizantes, todas as nuances da luz do Sol… Talvez tenham sido elas que os tenham prendido por aqui. Pisamos, desde 117 anos, na mesma terra, pacientes e quase em meditação, como quem quer ver brotar nada menos do que um Lotus a cada passo. Seguimos guiados pelo sol nascente. Mirando o leste, o amanhã de todas as cores. Não existem longitudes nem distância. Estamos todos aqui.