Completar 10 anos é um marco bastante definitivo na vida de uma pessoa. Enchemos os dedos das duas mãos, cada um deles contando um décimo de uma história recente, mas que nos definirá pelo resto de nossas vidas. Temos medos, sim, mas já superamos alguns. Ainda tem aquela piscina funda na qual não nos arriscamos a mergulhar. Mas já falamos em público, já viajamos sozinhos e já defendemos aquele melhor amigo quando ele precisou. Temos o cachorrinho que se foi, a prova com nota alta, a roupa preferida que não serve mais. Já temos até saudade de quando éramos “mais novos”, mas, no fundo, não vemos a hora de “crescer”. Assim nos sentimos nesses 10 anos de Macau. Uma aventura desenhada desde o início como um projeto de vida para que pudéssemos viver melhor, oferecendo o que tínhamos de melhor. Fizemos amigos. Grandes amigos. Aqui, nesses 10 anos, o bom humor, o apoio, o carinho e o respeito de nossa equipe pelo que faz e de um pelo outro pautam nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Embarcamos na melhor viagem de nossas vidas e celebramos nosso décimo aniversário como quem apaga um bolo com dez velinhas: com alegria, cheios de pedidos, e a vida toda pela frente. Os belos índios Caingangue, que ilustram nosso caderno, habitavam essa região do oeste paulista antes da colonização portuguesa. Vemos e entendemos a beleza e a história desses nativos como símbolo de quem busca as próprias raízes como inspiração maior para dar, receber e dividir.
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